Formatura Arquitetura e Urbanismo Mackenzie | 2019.1 - O FIM DO FIM.

Conseguimos!
Estamos chegando ao fim dessa corrida. A largada foi dada há 5 anos (ou mais) e agora a linha de chegada está próxima. Nós iremos comemorar nossa vitória e subir ao pódio (Palco do Auditório Ruy Barbosa, oi bb, vem k) em breve. Mas antes de mais nada: Quero saber quem percebeu nossa brincadeirinha que apenas 5 longos anos de muita T.A poderia nos proporcionar?
Pois bem, acredito que nosso amigo Peter Eisenman será temido por toda a vida, e que daqui alguns bons anos irá existir, pelo menos, um Koolhaas, ou Rossi, ou qualquer nome desses pesadelos que nos assombram desde 2014, como nome do seu bichinho, afinal, bancar de cult é com a gente! Mesmo que no fundo o que mais amamos na vida é combo de litrão por R$ 23,00 (Alô, Borba, oi sumida!).
Mas sem dúvida alguma O fim do clássico: O fim do Começo, O Fim do Fim é algo que se tornou mais clichê que a piada do pavê da sua tia. É por isso que, como grandes apreciadores de piadas ruins e mestres em fazer caipirinha com os limões que a vida joga na nossa cara, faremos disso algo cômico. Então vamos, pela última vez, fazer um relatório? Mas de um jeito bem Turma 414 de ser:

CONCEITOS:

- FIM DO CLÁSSICO: liberdade em relação à tradição antiga das formaturas de arquitetura - abertura a novas vivências, realizações de sonhos, liberdade às tradições;

Acho que já mostramos que de Clássico não teremos é nada, quem aí lembra da nossa Equador? Melhor Baile, fala sério?! E da festa de Lançamento? (Saudades Hamburguer, Baldão de Mojito, seu lindo!). E os nossos sorteios? Juramos que nossa intenção nunca foi mandar vocês para o AA e sim dar um consolo para as noites em claro, entregas de projetos e trabalhos infinitos, haja vodka para isso, hein?!

- O FIM DO COMEÇO: O presente, o agora. O eterno deve ser uma ficção, não deveria tentar simular uma realidade eterna. Eterno será apenas nossas lembranças e conhecimentos guardados, imortalizados na memória como a melhor noite de nossas vidas e a concretização de nossos sonhos.

Quem lembra de quando começamos a sonhar? 2014 o ano. Fomos apresentados a esse universo que é a arquitetura e também ao Mackenzie que, convenhamos, prédio de tijolinho não é referência que se dê, demoramos 1 mês, pelo menos, para parar de se perder lá dentro. E ainda hoje depois de 5 anos nos deparamos com lugares que nunca vimos (O Enigma da Piscina). Também foi ano que começamos a entender o que é a vida universitária, e como que tempo é uma coisa incrível, pois haja cálculo mental de quantas horas podíamos dormir ou que não dormimos, aliás, se existe algo que manjamos muito é cálculo! Afinal, tínhamos que conciliar o nossos 9 dias de Interfau com todas as entregas, além de todos os cálculos de nota para saber quanto tínhamos que tirar na Sub ou Final. Em 2014 também aprendemos que maquete é algo lindo quando não é você que tem que fazer e que Super Bonder será seu melhor amigo, juntamente com a Papelaria Universitária. E que sim, o seu cad vai dar Fatal Error na véspera de entrega, é por isso que além de arquitetxs e urbanistxs também seremos Mestres em Resiliência, Doutores em Persistência e Phd em Paciência.
2014 foi o começo dos melhores e piores momentos (só de pensarmos em projeto IV ou VI dá arrepio!) das nossas vidas. Foram 5 anos de apostas sobre quem terminaria primeiro, a gente, a faculdade ou as obras do metrô (o dia da inauguração da estação foi um dos mais felizes do ano, temos que confessar). É por isso que celebraremos todas essas nostalgias no nosso Pré-evento.

-O FIM DO FIM: levanta a possibilidade de novas invenções, ruptura com com as tradições do clássico e a abertura para a construção de uma nova tradição, baseada não na razão, representação e história mas na de realização de sonhos, o nosso sonho. A etapa final, a concretização da longa caminhada de 5 anos com a festa de formatura. O marco do fim de uma etapa para a iniciação de outra, porém nova;

Digam agora como que nossa festa poderia ter outro nome além de O FIM DO FIM? Impossível! É o fim de 5 anos de pura insanidade (Interfau e Equador que nos diga!), de muitas olheiras (aaah, as entregas… por quê tantas?), de muito café do Direito, afinal 1 real era a única coisa que nos restava depois de passar pela gráfica na engenharia (Aspira, aceita ser nosso paraninfo?), de muitas (muitas) cervejas no Kenzie para os dias mais Nutella ou na Borba para os dias mais Raízes. É o fim de passar o tia (finalmente!). Um brindes aos amigos verdadeiros que fizemos por isso, à eles, nosso muito obrigada pelas “Não-DPs”.
É o fim de tudo que só quem foi todos os dias (ou quase) ao prédio 9 vai entender, mas também é o começo de uma vida que será repleta de muitas surpresas e certamente de muita saudade.